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Lisboa
A Voz do Operário
R. da Voz do Operário 13, 1100-621 Lisboa
A Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário nasce num contexto histórico que, em grande parte, constitui a causa que preside à sua fundação. Um movimento operário em ascensão, num tempo marcado pela luta contra a monarquia, em que republicanos e socialistas obtêm o apoio significativo das classes laboriosas e cujos ideais não só encontram eco junto destas como as mobilizam para a transformação e a mudança.
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Com a Revolução dos Cravos, a cultura voltou a preencher os espaços da sede, através de espetáculos musicais, cinema, teatro, exposições de artes plásticas e dança. Incrementou-se a prática desportiva e alargou-se a ação social aos idosos, com a inauguração de um centro de convívio e, mais tarde, com o apoio domiciliário a idosos e acamados. Surgiram as creches e os jardins-de-infância como forma de apoio às famílias, manteve-se a publicação regular - agora mensal - do jornal, repuseram-se os livros proibidos (e apreendidos pela polícia política) nas estantes da biblioteca, estendeu-se o ensino do 1.º ao 2.º ciclo, criou-se a Galeria João Hogan e, em 1987, a Marcha Infantil de A Voz do Operário.