Convidados

Alessandro, o primeiro neto da maior figura do cinema neorealista, Roberto Rossellini, foi fotógrafo de cena e assistente de produção em filmes de Federico Fellini, Martin Scorsese e David Lynch. Foi também assistente de célebres fotógrafos como Bruce Weber ou Michel Comte, enquanto trabalhava em regime de freelance para publicações como a Vogue ou o jornal La Repubblica. Em 2015, realizou a curta-metragem

documental Viva Ingrid!. 

Giovanni "Ninetto" Davoli, nascido a 11 de outubro de 1948, é um ator italiano que ficou conhecido pelos seus papéis em vários filmes de Pier Paolo Pasolini. Estreou-se como ator em 1954, quando o realizador Luigi Zampa o escolheu para um pequeno papel em La Romana, ao lado de Gina Lollobrigida, mas a sua verdadeira ascensão no cinema italiano deu-se graças ao encontro, aos 15 anos, com Pier Paolo Pasolini, com quem colabora em nove filmes durante uma longa relação profissional e pessoal.

Jurado internacional dos Golden Globes. Colaborador da Futura Rádio de Autor e crítico do DN, é há mais de uma década o autor do iconoclasta Cinetendinha, na SIC Radical. Desempenhou funções de Vice-Presidente da FIPRESCI e assinou uma série de doc's, estando a montar  um novo sobre o Periferias, festival de cinema do Marvão. É ainda programador do Ymotion- Famalicão, Cinema Med  Loulé  e das tertúlias do Chapitô e S.João de Palmela.

Francesco Giai Via é diretor de festival, selecionador e programador. Integra o comité de seleção do Festival de Veneza e é scout do Venice Production Bridge. Colabora com o TorinoFilmLab desde 2015 e dirige o Carbonia Film Festival, na Sardenha. Foi diretor artístico do Annecy Cinéma Italien de 2017 a 2022. É membro da Academias de Cinema Europeu e da Academia de Cinema Italiano onde seleciona curtas.

Hugo van der Ding é locutor, criativo e desenhador. Criador de personagens digitais como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também é autor do popular podcast "Vamos Todos Morrer". Escreve para teatro e apresenta o programa "Duas Pessoas a Fazer Televisão" na RTP, ao lado de Martim Sousa Tavares. Com uma caneta Bic e uma boa ideia, tornou-se uma figura multifacetada no cenário cultural português.

"O país das maravilhas"

Colocando o seu talento e a sua paixão ao serviço de diversas causas, fotógrafa, realizadora, editora e ambientalista, o seu trabalho destaca-se pelo apaixonado compromisso social e político. É autora de algumas das mais impressionantes fotografias sobre a explosão da violência da máfia nas décadas de 1970, 80 e 90, que fotografou na Sicília, sua terra natal.

Gabriele Mainetti nasceu em Roma, em1976. É realizador, ator, compositor e produtor de cinema. Depois de realizar as curtas-metragens Basette e Tiger Boy, em 2015 realizou O Meu Nome é Jeeg Robot, produzido pela sua produtora Goon Films e vencedor - entre outros prémios - de sete estatuetas DavidDi Donatello e da Festa do Cinema Italiano2016. Freaks Out é a sua segunda longa-metragem.

Iris Cayatte licenciou-se em teatro pela Royal Central School of Speech and Drama. Tem trabalhado com encenadores como Gonçalo Amorim, Nuno M Cardoso, Manuel Tur e Raquel Castro. 
Em cinema trabalhou com Fanny Ardant (Cadências Obstinadas), Rob Marshall (Nine), Edgar Pêra (Kaminhos Magnéticos), Marco Pontecorvo (Fátima), Fernando Vendrel (Sombras Brancas), Tiago Guedes (Diálogos depois do Fim), entre outros.

João Pedro Rodrigues, cineasta português de renome internacional, descobriu a sua paixão pela ornitologia aos 8 anos, quando recebeu binóculos do pai. A sua obra cinematográfica explora o género e o desejo humano, do clássico ao experimental. Os seus filmes são premiados em festivais como Cannes e Berlim. Em 2016, o Centro Pompidou em Paris dedicou-lhe uma retrospetiva completa, em conjunto com João Rui Guerra da Mata.

Licenciado em Economia pela Universidade Técnica de Lisboa, dedicou-se à programação de teatro, música, vídeo e cinema entre 1991 e 1995. Em 1996, fundou a cooperativa Curtas Metragens, CRL, responsável pelo Curtas Vila do Conde e pela Agência da Curta Metragem. Em 2005, tornou-se produtor na O Som e a Fúria, onde produziu 65 filmes, destacando-se pelas colaborações com cineastas como Miguel Gomes, Manoel de Oliveira, Ivo M. Ferreira e Petra Costa.

Roberto Timperi é fotógrafo, vive entre Roma e Palermo, onde trabalha no Centro Internazionale di Fotografia. A primeira publicação de Roberto Timperi reúne mais de dez anos de trabalho fotográfico: Àmor, um diário íntimo e uma viagem pela beleza do submundo citadino.Tornou-se mais conhecido do grande público pelas suas colaborações mais recentes com a fotógrafa Letizia Battaglia.

Ficou primeiro conhecida pela sua participação em inúmeras produções televisivas. Depois de concluir a sua licenciatura em Artes Plásticas emigrou para Londres, onde estudou cinema e completou o seu mestrado em realização pela mão da escola de Mike Leigh, a London Film School. No Festival Internacional de Cinema de Veneza de 2020 venceu o Leão do Futuro e o Prémio Especial do Júri na secção "Horizontes" pela sua primeira longa-metragem "Listen".

Nascida em Viana do Castelo, teve formação na Escola de Dança do Teatro Nacional de S. Carlos e no Conservatório Nacional de Lisboa. Foi bailarina e coreógrafa no Ballet Gulbenkian durante 16 anos. Em 1995, fundou a Companhia Olga Roriz, onde é diretora e coreógrafa. Com mais de 90 obras, destaca-se por peças como "Treze Gestos de um Corpo" e "Pedro e Inês". Os seus trabalhos foram apresentados em várias partes do mundo, incluindo Brasil, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

Markus Duffner, cidadão alemão nascido e criado em Itália, estudou Literatura, Arte e Culturas Estrangeiras em Urbino e Produção Cinematográfica em Bolonha. Desde 2004, trabalhou na imprensa especializada e em mercados de cinema, como o MIA Market, além de ter sido diretor de programação de vários festivais. Em 2014, entrou para o Locarno Pro, onde liderou projetos como First Look e criou a plataforma Heritage Online. Desde 2024, é Diretor do Locarno Pro.

Ator, realizador e argumentista, iniciou a sua carreira cinematográfica ao lado de actores como Marcello Mastroianni e Michel Piccoli em “Il generale dell'armata morta” de Luciano Tovoli.  “Il materiale emotivo” é o seu novo filme enquanto realizador, depois do sucesso internacional de "Fortunata".

Marco Bellocchio é um conhecido realizador e guionista italiano.  Aos 26 anos realiza o seu primeiro filme, I pugni in tasca, que denuncia já aquelas que vão ser as principais linhas da sua obra, um olhar que se aproxima do pensamento de esquerda e uma visão crítica da sociedade. Além da extensa filmografia, com quase 50 filmes, o realizador é também diretor do Festival de Cinema de Bobbio. 

Tommaso Renzoni é argumentista de cinema e televisão. Venceu o Premio Solinas Experimenta e no mesmo ano escreve a série Braccialetti Rossi, para a Rai. Em 2022 escreve Blackout Love, Margini (vencedor do Prémio do Público na Semana da Crítica de Veneza) e Marcha sobre Roma, de Mark Cousins - nomeado para os Prémios de Cinema da Academia Europeia. Foi o criador de Sono Lillo, uma série Amazon Original, entre outros filmes para cinema.

Jasmine Trinca entrou no cinema pela mão de Nanni Moretti em "O Quarto do Filho", vencendo o Prémio Guglielmo Biraghi. Destacou-se como atriz em "A Melhor Juventude" e "Romanzo Criminale" e internacionalmente, em "The Gunman". Estreou-se como realizadora com "Marcel!", premiado na 16ª Festa do Cinema Italiano. Recentemente, protagonizou a biografia de Maria Montessori e a série "La storia" de Francesca Archibugi.

Andrea Segre (Dolo, 1976) é um realizador italiano de documentários e ficção, focado em migração, marginalização e identidades culturais. Doutorado em Sociologia da Comunicação pela Universidade de Bolonha, estreou-se em 1998 com Lo sterminio dei popoli zingari. Destacam-se Come un uomo sulla terra (2009), Io sono Li (2012), Mare chiuso (2012), La prima neve (2013), L’ordine delle cose (2017) e Molecole (2020).

Pietro Castellitto é um ator, realizador e argumentista italiano, filho do ator Sergio Castellito e da escritora Margaret Mazzantini. Em 2020, realizou o seu primeiro filme, Os Predadores, uma das grandes revelações do 77º Festival de Veneza e vencedor do Prémio Orizzonti para melhor argumento, um cruzamento entre o drama e a mais grotesca commedia all'italiana.

Bonifacio Angius, nascido em Sassari em 1982, é um realizador, argumentista e ator italiano. É autor de duas longas-metragens e diversas curtas-metragens e, desde 2013, é diretor da produtora Il MonelloFilm. Em 2014 lançou a sua primeira longa-metragem, Perfidia, apresentada no Festival de Locarno que ganhou o prémio do júri jovem do festival. I giganti é a sua mais recente longa-metragem, apresentada na Competição Internacional do 74o Festival de Cinema de Locarno.

Embora nascido em Roma em 1965, Emanuele Crialese tem raízes sicilianas. Em 1991 parte para os EUA, onde estudou realização na Universidade de Nova Iorque. Depois de assinar várias curtas-metragens, realiza a sua primeira longa-metragem, "Once We Were Strangers", em 1997.  Decidiu então regressar à sua terra natal onde conheceu o sucesso internacional com a sua primeira obra italiana "Respiro", rodada na ilha de Lampedusa na Sicília em 2002.

Riccardo Scamarcio, ator de cinema e produtor na Lebowski Productions, destacou-se em "Tre metri sopra il cielo" (2004), ganhando o Globo de Ouro italiano. Colaborou com diversos diretores italianos e internacionais, expandindo sua carreira com filmes como "John Wick" e "Burnt". Participou em "Assassino a Venezia" e "Sei fratelli", produziu e atuou em "Race for Glory" e está no biopic "Modi" de Johnny Depp.

Francesco Piccolo (Caserta, 1964) é um escritor e argumentista italiano, autor de romances como Il desiderio di essere come tutti (Prémio Strega 2014) e La bella confusione (Prémio Tomasi di Lampedusa 2023). Colaborou como argumentista com Nanni Moretti, Paolo Virzì e Francesca Archibugi, e coescreveu a série L’amica geniale. Trabalha com Corriere della Sera e La Repubblica e leciona na Universidade IULM, em Milão.

Realizador de filmes e documentários para cinema e para televisão, é doutorado em Sociologia da Comunicação. Dedica a sua atenção ao tema das migrações e é fundador da ZaLab, um coletivo de seis realizadores e assistentes sociais. Realizou diversos documentários como Marghera Canale Nord (2003), apresentado no 60º Festival de Cinema de Veneza; ou "Il Sangue Verde" (2010), Prémio Cinema Doc na 67ª edição do Festival de Cinema de Veneza.

Stefano Deffenu, nascido em Sassari em1978, é argumentista, ator e realizador. Entre 2005 e 2009 escreveu, realizou e interpretou diversas curtas-metragens. Em 2010 co-escreveu e foi o protagonista do filme SaGràscia de Bonifacio Angius e em 2014 é elogiado pela crítica e pelo público enquanto protagonista de Perfidia. Já em

Rä di Martino, uma das mais importantes artistas plásticas italianas da sua geração, estudou no Chelsea College of Art e na Slade School of Art em Londres. Expôs em instituições como o Tate Modern em Londres, MoMA PS1 em Nova Iorque e o Palazzo Grassi em Veneza. Participou em festivais internacionais de cinema como o Festival de Locarno, o Festival de Turim ou o Festival de Veneza.

Benedetta Porcaroli, é uma das grandes promessas do cinema italiano. Estreou-se em 2016 e já conquistou prémios como o Guglielmo Biraghi de Jovem Revelação em 2018. Participou em séries como "Baby" e filmes como "L’ombra del giorno" e "Amanda". Está agora a trabalhar como protagonista na série Netflix "Il Gattopardo".

Fabio Grassadonia e Antonio Piazza são uma dupla de argumentistas e realizadores italianos. Amigos desde a escola de cinema em Turim, estrearam-se com a curta Rita (2009), premiada internacionalmente. Lançaram a primeira longa, Salvo (2013), vencedora da Semana da Crítica em Cannes. Em 2017, regressaram ao festival com Fantasmas da Sicília, aclamado pela crítica e vencedor do David di Donatello para Melhor Argumento Adaptado.

Uma das modelos mais conhecidas de Nova Iorque, nos anos 60.  Apareceu na capa da primeira edição da Vogue Itália em novembro de 1964, e foi a primeira italiana a surgir na edição americana da mesma revista. Frequentadora assídua da Factory de Andy Warhol e uma das modelos mais conhecidas na época, decide nessa altura voltar para Itália. Feminista radical, lutou pelos direitos das mulheres na década seguinte tornando-se membro do Partido Comunista Italiano.

Michelangelo Frammartino nasceu em Milão, em 1968. Tornou-se um nome a ter em conta com o filme As Quatro Voltas, produzido em 2010 e selecionado para a Quinzena dos Realizadores em Cannes. Desde 2005 que é professor de cinema na Universidade de Bergamo e o seu filme mais recente Das Profundezas fez parte da seleção oficial do 78º Festival de Veneza, onde ganhou o Prémio Especial do Júri.

Conquistou reconhecimento internacional em 2008 ao interpretar Giulio Andreotti em "Il Divo" e Franco em "Gomorra", ambos premiados em Cannes. Em 2013, encarna Jep Gambardella em "A Grande Beleza", vencedor do Óscar de Melhor Filme Internacional e que consolidou a sua parceria de sucesso com o realizador Paolo Sorrentino. Ao todo, o ator recebeu quatro estatuetas David di Donatello e foi duas vezes distinguido pelo Prémio Europeu para Melhor Ator.

Emma Dante é encenadora, atriz e realizadora. Fundou a companhia Sud Costa Occidentale em 1999. Reconhecida pela sua obra teatral e literária, dirigiu "mPalermu" e "Odissea a/r". O filme "Via Castellana Bandiera" (2013) competiu em Veneza, seguido por "As Irmãs Macaluso" (2020), premiado com dois Nastri D’Argento. "Misericórdia" (2023) reforça sua posição como realizadora proeminente, explorando temas familiares e de marginalização com poesia.

Giulia Innocenzi (Rimini, 1984) é uma jornalista e apresentadora italiana, conhecida por investigações sobre temas sociais e direitos dos animais. Formada em Ciência Política, trabalhou no Parlamento Europeu e em programas como Annozero e Servizio pubblico. Foi diretora editorial da Giornalettismo e publicou livros como Tritacarne (2016). Conduziu os programas Announo e Animali come noi, com foco em bem-estar animal e sociedade.

Nascido em 1986, Beniamino Barrese formou-se em Filosofia pela Statale di Milano e doutoramento em Cinema na National Film and Television School no Reino Unido. Trabalha como diretor de fotografia e fotógrafo. O seu trabalho como diretor de fotografia inclui ficção e documentários, publicidade, campanhas de moda, videoclips e curtas-metragens, que percorreram festivais em todo o mundo. La scomparsa di mia madre é a sua primeira longa-metragem como realizador.

Formou-se em 1962 no Centro Experimental de Cinematografia e nos primeiros anos dedicou-se à montagem de filmes. Realizou o seu primeiro filme em 1967 e assinou mais de 30 filmes, nomeadamente D'amore si vive. Silvano Agosti é ainda proprietário do cinema Azzurro Scipion em Roma, um ponto de encontro para os amantes de cinema de autor na capital italiana.

Nasceu em Itália, em 1980. Participou na 14ª International Architecture Exhibition - Fundamentals, na Bienal de Veneza, com "Elements" (2014), uma sequência de montagem composta de pequenos clipes relacionados com a arquitetura, concebidos especificamente para a sala de introdução da exposição "Elements of Architecture". As suas sequências de montagens e vídeoensaios foram exibidos e apresentados em inúmeros festivais internacionais de cinema.

Nascido em Florença, 1959, Sandro Veronesi é um renomado escritor italiano, duas vezes vencedor do Premio Strega. As suas obras, como "La forza del passato" e "Caos calmo", foram amplamente traduzidas. Fundou a editora Fandango Libri e colaborou com Rai 3. Em 2020, ganhou o Strega pela segunda vez com "Il colibri". O seu livro "Comandante", escrito em colaboração com Edoardo De Angelis, foi adaptado para filme homónimo, que abriu o último Festival de Veneza.

Roberto Faenza (Turim, 1943) é um realizador italiano conhecido pelo seu cinema politicamente engajado. Estreou-se com Escalation (1968) e destacou-se com Forza Italia! e Copkiller. Trabalhou muitas vezes fora de Itália devido ao teor crítico das suas obras. Nos anos 1990, focou-se em adaptações literárias, como Jonas que Viveu na Baleia (David di Donatello), Sostiene Pereira e The Soul Keeper. É também escritor e professor universitário.

Sociólogo, antropólogo e escritor italiano. Professor de filosofia clássica na Universidade de Siena e diretor do Centro de Estudos de Antropologia e do Mundo Antigo.  Em 2013 recebeu o Prémio Mondello de Crítica Literária pelo livro Vertere: Un'antropologia della traduzione nella cultura antica.

Massimo Coppola, nascido em 1971, é o autor e apresentador do programa de culto Avere vent'anni da MTV Italia. Licenciado em Filosofia das Ciências, escreveu para alguns jornais e sites de cultura, nomeadamente o Golem L'indispensabile, dirigido por Umberto Eco. Foi a voz de vários programas de rádio e em 2004 criou Avere vent'anni, um programa que trouxe a juventude italiana para os ecrãs de televisão nos anos de Berlusconi.

Nascido em Reggio Emilia em 1957, Massimo Zamboni é uma figura influente no punk-rock e rock alternativo italiano. Co-fundador do CCCP-Fedeli alla Linea em 1982 e do CSI em 1990, Como solista, lançou álbuns como "La mia patria attuale" e compôs bandas sonoras para cinema e teatro. Também é autor de diversos livros publicados por editoras como La nave di Teseo e Einaudi.

Luca Marinelli (Roma, 1984) é um actor italiano formado na Accademia Silvio D’Amico. Destacou-se em La solitudine dei numeri primi (2010) e venceu o David di Donatello por Lo chiamavano Jeeg Robot e a Coppa Volpi em Veneza por Martin Eden (2019). Participou em filmes como Non essere cattivo e Principe libero, bem como na série Trust, de Danny Boyle. É casado com a actriz e médica Alissa Jung.

Jornalista e co-presidente do Geneva Global Health Hub, é diretora do programa de saúde global da Sociedade para o Desenvolvimento Internacional (SID), uma organização internacional fundada em 1957 que promove a justiça social. Durante a década de 1990, foi coordenadora nacional de 40 organizações italianas envolvidas numa campanha internacional anti-minas e diretora dos Médicos Sem Fronteiras de Itália.

Salvador Sobral viveu nos EUA, em Mallorca e Barcelona, onde estudou Jazz durante 2 anos na escola Taller de Musics.  Em 2016, lança o seu primeiro álbum a solo Excuse me e em 2017, participa no Festival da Canção onde interpreta a canção Amar pelos Dois, de autoria de Luísa Sobral, vencedora do Festival da Eurovisão. Desde então, tem sido distinguido com vários prémios e menções e muito aclamado pela imprensa nacional e internacional. 

Colapesce (Lorenzo Urciullo, 1983) e Dimartino (Antonio Di Martino, 1982), músicos sicilianos, formaram o duo em 2020. O álbum "I Mortali" (2020) e a canção "Musica Leggerissima" ganharam sucesso, com sete discos de platina. Em 2023, venceram o Premio della Critica Mia Martini no Festival de Sanremo com "Splash", que precedeu o lançamento de seu primeiro filme "La primavera della mia vita", onde são protagonistas e compositores da banda sonora.

Alissa Jung, nascida em 1981 em Münster, é uma atriz e médica alemã. Começou a carreira como atriz de voz e estreou-se na televisão em 1998. Famosa pelo papel em Schmetterlinge im Bauch (2006) e como Maria de Nazaré em Ihr Name war Maria (2012), conheceu o marido, o ator Luca Marinelli. Atuou em filmes como Zweisitzrakete e Das Menschenmögliche. Doutorou-se em Medicina em 2017 e, em 2024, estreou-se no videojogo Death Stranding 2.

O seu trabalho passa pela escrita (I’m Endless Like the Space, 74º Festival de Cinema de Veneza – Giornate degli Autori), e pelo documentário (The Rossellinis, co-realizado por Alessandro Rossellini, vencedor do prémio Nastro d’Argento como Melhor Documentário de Cinema). Também trabalhou como encenador de ópera e teatro.

Leonor Teles nasceu em 1992 em Vila Franca de Xira. Licenciou-se em Direção e Cinematografia pela Escola Superior de Teatro e Cinema. A sua curta-metragem Balada de um Batráquio (2016) entrou na Competição Oficial do 66º Festival Internacional de Cinema de Berlim e ganhou o Urso de Ouro para Melhor Curta-Metragem. A sua primeira longa, Terra Franca, estreou em 2018 no festival Cinéma du Réel ganhando o SCAM International Award. 

Andrea Fabrizii é um especialista em cinema e bandas sonoras italianas. Com 25 anos de experiência, resgatou vinis raros e fitas-mestras perdidas da era dourada do cinema italiano. Supervisiona edição de som e restauro na CAM Sugar, garantindo qualidade sonora. Como DJ, é pioneiro na redescoberta da música cinematográfica dos anos 60 aos 80. os seus sets ecléticos encaixam-se em ambientes lounge e pistas de dança, sendo requisitado em vários eventos e festivais.

Samir, nascido em 1955 em Bagdade, é um cineasta, produtor e realizador suíço de origem iraquiana. Em 1961, mudou-se para a Suíça, onde se formou em design, tipografia e como operador de câmara. A partir dos anos 1980, começou a realizar e produzir seus próprios filmes. Em 1994, assumiu a produtora Dschoint Ventschr e produziu mais de 40 filmes. Recebeu o Prémio de Cultura do Cantão de Argóvia em 2006 e optou por usar apenas o nome "Samir", que significa "contador de histórias".

Pilar del Río (Sevilha, 1950) é jornalista, escritora e tradutora. Foi casada com o escritor José Saramago, e, desde 2007, dirige a Fundação José Saramago, em Lisboa. Em 2017, recebeu o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura.

Jornalista premiado, foi correspondente do Financial Times, The New York Times e The Wall Street Journal. Agora é colunista no La Stampa, produz documentários e escreve livros sobre política e economia. Premiado por sua cobertura do escândalo "Iraqgate", é um dos únicos americanos a receber a Medalha de Honra do Parlamento Italiano.

Leonardo Nigro, nascido a 15 de fevereiro de 1974, é um actor suíço de origem italiana. Formado em representação em Zurique, iniciou a carreira em palcos na Suíça e Alemanha. Destacou-se em séries como Einsatz Hamburg Süd e Tatort e participou em filmes como Going Private e Grounding – The Last Days of Swissair. Ganhou diversos prémios, incluindo o TV Filmprice de Melhor Ator e o Salento Film Award. Vive com Mayumi Steiner e tem um filho.

Filho do ator Bud Spencer e neto do grande produtor Giuseppe Amato (Umberto D, La Dolce Vita). Estudou Direito em Milão.  Trabalhou como assistente de realização e diretor de produção com realizadores do calibre de Sergio Leone, Corbucci, E.B. Clucher, Castellari. Produziu dezenas de filmes e séries de televisão. Também escreveu argumentos para cinema e criou várias séries televisivas de sucesso. É também autor do romance “O Pacto com o Diabo”.

Jacopo Chessa, nascido em Turim em 1973, é especialista em história do cinema, com foco no cinema francês das décadas de 1950 e 1960. Publicou livros e artigos acadêmicos e colaborou com instituições como o Archivio Nazionale Cinematografico della Resistenza e a Université Sorbonne Nouvelle. Fundou a produtora Prime Bande em 2010 e, desde 2014, dirige o Centro Nazionale del Cortometraggio e o Aiace Nazionale. É CEO da Veneto Film Commission desde 2020.

Licenciada em Literatura Moderna, estudou também na Academia Nacional de Arte Dramática. Venceu o Prémio Giuseppe Berto com "Benzina", adaptada por Monica Stambrini para o cinema. Autora de contos em revistas e colaboradora do La Repubblica, Il manifesto e La Stampa. "La femmina nuda" foi candidata ao Prémio Strega e venceu o Prémio Vittoriano Esposito em 2016. Fundou e preside a associação de escritores "Piccoli Maestri" para promover a leitura nas escolas.

Lisa Barzaghi é responsável operacional na Ticino Film Commission, onde coordena diversas atividades relacionadas com a organização de eventos e logística.

Salvatore "Zavvo" Nicolosi, nascido em Catânia em 1983, é médico psiquiatra formado e realizador autodidata. Membro do coletivo "Ground's Oranges", já realizou mais de 50 videoclipes para artistas italianos. Recebeu dois Vimeo Staff Picks pelas suas curtas-metragens em 2013 e 2014 e ganhou o prémio PIVI duas vezes pelo melhor videoclipe italiano independente. "La primavera della mia vita" marca a sua estreia no cinema como realizador e co-argumentista.

Elda Ferri, nascida a 12 de novembro de 1937, é uma produtora de cinema italiana. Co-produziu a aclamada comédia A Vida é Bela (1997), com Gianluigi Braschi, pelo qual ambos foram nomeados ao Óscar de Melhor Filme. O filme também lhes valeu um David di Donatello de Melhor Produtor e um European Film Award de Melhor Filme. Em 2005, foi premiada como "Produtora Europeia do Ano"

Natural da Sardenha, é comediante de stand-up e autor de banda desenhada. Co-fundador do Stand-up Comedy Sardegna, integra a equipa do Lercio.it. Apresentou o podcast "I Pugedos" e atualmente apresenta "Tazza di Caffè". Gravou um especial para "Italian Stand Up" em 2019, distribuído na Zelig Tv, Prime Video e Rai 5. Em 2022, lançou "It didn't really happen like that" no YouTube, com milhares de visualizações. Está em digressão com "You can't die so easily".

Alessandra Ferrini é uma artista, investigadora e educadora italiana, radicada no Reino Unido. Recebeu o Maxxi Bvlgari Prize em 2022 e o Experimenta Pitch Award do London Film Festival em 2017. O seu trabalho foi exposto internacionalmente, incluindo na 60ª Bienal de Veneza (2024), e em museus como o Museo Novecento (Florença, 2024) e o Maxxi Museum (2022). Participa também em festivais como o IFFR Rotterdam (2025) e a Bienal de Casablanca (2023).

Justin Randolph Thompson é um artista e educador, nascido em 1979, que vive entre Itália e Estados Unidos desde 1999. É cofundador do Black History Month Florence, uma iniciativa cultural transformada no centro The Recovery Plan. Recebeu prémios como o Creative Capital Award (2022) e teve o seu trabalho exibido em instituições como o Whitney Museum e o Centro de Arte Reina Sofia. A sua obra explora questões de estratificação social, arte e ativismo.

Giorgio de Marchis é professor de Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade Roma Tre, onde coordena as Cátedras Camões, I.P. “José Saramago” e “Agostinho Neto” de estudos angolanos. Especialista em Modernismo português, focou-se em autores como Mário de Sá-Carneiro e José Régio. Tradutor de escritores angolanos, brasileiros e moçambicanos, atualmente investiga a memória literária da guerra nos autores portugueses e brasileiros que participaram nas Guerras Mundiais.

Franco Tomassoni, doutorado em Estudos sobre a Globalização pela Universidade Nova de Lisboa, investiga a relação entre tecnologia, transições hegemónicas e mercados globais, com foco nas dinâmicas do trabalho. A sua pesquisa cruza geopolítica, história, teoria social e macroeconomia. Participa em projetos de investigação nacionais e internacionais e é membro do comité editorial da editora Outro Modo – Le Monde Diplomatique – Edição Portuguesa.

Manuel Carvalho da Silva foi operário eletricista e secretário-geral da CGTP-Intersindical Nacional entre 1986 e 2012. Licenciado e doutorado em Sociologia pelo ISCTE-IUL, é coordenador do Laboratório Colaborativo CoLABOR e do polo de Lisboa do CES-UC. Foi Professor Catedrático convidado na Universidade Lusófona e Vice-Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho. Autor de livros e artigos, é colunista no JN e comentador na RR desde 2011 e 2012, respetivamente.

Psiquiatra, Professor Catedrático de Psiquiatria e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

Fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar
Co- Autor do Podcast «O nosso olhar para ti»